sábado, 7 de novembro de 2009

Série Conflitos Urbanos



por Michelle Amaral da Silva e Patricia Benvenuti

Somente este ano a capital paulistana registrou dez conflitos em regiões de periferia. Com cenas transmitidas pelas televisões que até parecem repetidas ou orquestradas, os protestos tem como característica comum a forte repressão policial.
A rotina de barricadas expressa a revolta dos moradores contra as tantas formas de exclusão e violência de que são vítimas. Os saldos destes enfrentamentos são casas e pertences destruídos, pessoas presas e feridas.
Lideranças de movimentos e cientistas sociais atribuem o aumento dos protestos à interferência do poder público nas comunidades, despejadas de suas casas por grandes intervenções urbanas, desrespeitadas pelo aparato policial e desprovidas de direitos elementares.
As barricadas que dividem São Paulo
Protestos expõem insatisfação das periferias em face às diversas formas de violência a que são submetidas
O uso da violência planejada
A rotina de violência é a mais forte expressão dos estigmas e da falta de políticas públicas para diminuir o fosso das desigualdades
Especulação empurra os pobres cada vez mais pra lá
Para onde irão os pobres? Um fenômeno em escala global coloca comunidades e famílias em fuga das pressões dos interesses imobiliários
Em São Paulo, como pobres e ricos são tratados
Em entrevista, defensor público do núcleo de cidadania e DH analisa a diferença de tratamento dada pelo poder público do estado
Quando o Estado compensa sua ausência com forçaPara o professor do Departamento de Economia da Puc-SP Ricardo Gaspar, aumento do "número de favelas e ocupações precárias" em São Paulo é preocupante

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