quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"Hidrelétricas do bem", bem mal!

Está em várias revistas de circulação nacional um lindo encarte sobre "Um novo conceito em hidrelétricas", as "hidrelétricas do bem". O folheto se foca no chamado complexo do Tapajós e suas 5 barragens e ainda na UH de Belo Monte, no rio Xingú.Fale-se na "potência" dos projetos, no "respeito ao meio ambiente" e no "público" a ser atendido.
Encontrei no Blog da Telma Monteiro, uma boa análise das mentiras. Reproduzo-a abaixo: Eletrobrás elaborou cartilha com propaganda enganosa sobre projetos de hidrelétricas no rio Tapajós
A Eletrobrás fez uma espécie de cartilha com material publicitário patrocinado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em que apresenta “um novo conceito em hidrelétricas” inspirado em plataformas de exploração de petróleo em alto mar.Seria hilário se não fosse trágico. As autoridades do governo federal em especial do MME e da Casa Civil estão tão embriagadas com essa orgia energética que acabam ficando criativos. A Eletrobrás está apresentando nesse folhetim uma chamada “inovação” na construção de hidrelétricas na Amazônia. O tom é de ufanismo, tipo, “hidrelétricas do bem” (isso significa que para eles as outras que estão sendo construídas não são) ou “desmatamento cirúrgico” (inspirado no Bush) ou ainda “reflorestamento radical”.Essa peça publicitária com propaganda enganosa será distribuída à população na região do Tapajós.
O conteúdo, além de conter frases de efeito, é subliminar, faz crer que a construção é iminente, passa batido sobre o processo de licenciamento ambiental e tem ilustrações que levam a falsa impressão de que não haverá impactos ambientais e sociais graças ao novo conceito de “usinas plataforma”.
Para acessar a cartilha enganosa da Eletrobrás, clique aqui

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